Parlamento Europeu aguarda mais extrema-direita mas fragmentada
"Tradicionalmente, a cooperação é difícil para a extrema-direita, precisamente porque estes partidos priorizam interesses de âmbito nacional. Há certos tópicos com os quais [quase todos] concordam, como cortar no investimento e com o poder que as instituições da UE têm", disse à Lusa Zselyke Csaky, investigador do Centre for European Reform. No entanto, "há muito que os divide", sustentou Csaky, "desde a política externa a alguns aspetos das migrações".
Quanto à previsibilidade de crescimento na extrema-direita nas eleições de junho, Zselyke Csaky é mais taxativo, mas deixa um alerta: "É, de facto, previsível um pico nas eleições europeias do próximo mês, mas isso não significa que os votos se traduzam facilmente numa representação maior [da extrema-direita] no Parlamento Europeu".